segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Disciplina falhando na postagem dos blogs e nos treinos conscienciais, projeção astral inclusa. Difícil interromper o trem do pensamento uma vez que ele já ganhou velocidade e inércia. Desacelerar aos poucos é a única opção para conseguir fazer a curva sem capotar. É preciso não só selecionar  com o que alimentar a mente, mas também a quantidade/tempo de determinada atividade mental. Saber parar antes de ficar entorpecido e com a percepção anestesiada. Cada vez mais me parece que duas horas é o tempo limite para interromper determinada atividade, fazer um intervalo de no mínimo 15 minutos, e partir para outra coisa. 2 horas de computador, intervalo/lanche, 2 horas de leitura, intervalo/lanche, 2 horas assistindo alguma coisa (construtiva de preferência, mas sem excluir totalmente o lazer), intervalo/lanche.

Também é importante o descanso mental, e não me refiro só ao sono. Nossa mente condicionada a não parar nunca de fazer cálculos tende a não querer parar também durante o sono. O descanso mental sem dormir serve de treinamento para o dormir bem. É a famosa meditação: tentar calar a voz incessante da conversação consigo mesmo, tentar parar de reimaginar o passado e de calcular o futuro, pelo menos enquanto o treino durar. Para fazer isso, voltar a atenção para a respiração, ou para um dos sentidos físicos, e tornar-se totalmente alerta e consciente dele. Tal prática aumenta a capacidade de percepção, e realizá-la ao se deitar ajuda a ter um bom sono.

Engraçado como que queremos desenvolver um sexto sentido, ou uma segunda visão, quando sequer usamos todo o potencial de nossos 5 sentidos básicos. Perceba como a turbulência mental te atrapalhar de sentir a vida. Aprendamos a utilizar melhor a ferramenta do pensamento.

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